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12/03/2009 | Quinta-feira | 00h00

Itaqui pode ter usinas de tratamento de lixo e esgoto cloacal

A Secretaria de Relações Institucionais e Captação de Recursos, promoveu na manhã desta quinta-feira...

Por Juliano Barbosa

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI

Secretário Hildebrando mostra-se entusiasmado com a ideia

Secretário Hildebrando mostra-se entusiasmado com a ideia
Foto: Ascom PMI

A Secretaria de Relações Institucionais e Captação de Recursos, promoveu na manhã desta quinta-feira (12/03), no plenário da Câmara de Vereadores, palestra com os argentinos Juan Carlos Carrera e Antônio Repetto, da Fundación para la Ayuda a Victimas de Accidentes y Catastrofes (FUNDAVAC), da cidade de Corrientes, que trabalha de forma voluntária, sem fins lucrativos.


A instituição desenvolve na cidade de Monte Caseros – de 25 mil habitantes, distante 500 km da capital Corrientes, e que faz divisa com Barra do Quaraí, no RS – projeto piloto de tratamento de resíduos sólidos e orgânicos (lixo), e esgoto cloacal (formado pela água escoada pelos tanques de roupa, pias de cozinha, banheiros e descargas sanitárias). A ação despertou interesse no secretário de Relações Institucionais e Captação de Recursos, Hildebrando dos Santos, que convidou-os para falar sobre o tema em Itaqui. A ideia, segundo o secretário, é desenvolver um projeto semelhante no município.


− O objetivo maior é de preservarmos o meio ambiente. Com uma usina de tratamento de lixo e outra de tratamento do esgoto cloacal, estaremos deixando de poluir a camada de ozônio com a emissão de gás metano. Usaremos esse mesmo gás para geração de energia e consequente obtenção de créditos de carbono estabelecidos pelo Protocolo de Kyoto – disse Hildebrando.


O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional realizado na cidade de Kyoto, no Japão, em 1997, para reduzir as emissões de gases dos países industrializados que provocam o efeito estufa e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em desenvolvimento. O documento prevê que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em 1990.


Em Monte Caseros, foram investidos US$ 8 milhões no projeto. Em Itaqui, segundo Hildebrando dos Santos, seriam necessários US$ 11 milhões.


− Seria um projeto inédito no RS. Teríamos que captar recursos no Estado, em Brasília, e fora do país também, como fizeram nossos irmãos argentinos – destaca o secretário.


Para o prefeito Gil Marques Filho, esta é uma oportunidade ímpar que o município está tendo, já que há o interesse da FUNDAVAC em apoiar a iniciativa municipal, emprestando o seu conhecimento.


− Temos que tornar o lixo e o esgoto uma solução, e não um problema. Por isso trouxemos o Juan e o Antônio aqui para nos ensinar o caminho – ressaltou o prefeito.


A plateia foi formada em sua maioria por estudantes e professores da Unipampa.


PMI – Assessoria de Comunicação Social
Texto e fotos: Juliano Barbosa – 9610




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