No início da manhã desta sexta-feira, na Escola Estadual Aureliano Barbosa, o prefeito Gil Marques Filho visitou os recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que realizarão no município – tanto na cidade, quanto no interior –, a partir do dia 2 de agosto, o Censo 2010. Os 37 selecionados para a coleta de dados estão em fase final de treinamento, sob o comando de cinco supervisores e um agente censitário.

Única pesquisa a visitar todos os cerca de 58 milhões de domicílios brasileiros, o Censo permitirá que sejam conhecidas as condições de vida da população em cada município do país. É a partir das informações coletadas pelos recenseadores que o Brasil poderá se planejar para os próximos 10 anos. Elas ajudarão a definir políticas públicas em níveis nacional, estadual e municipal, além de auxiliar a iniciativa privada a tomar decisões sobre investimentos (fonte: IBGE). O trabalho dos recenseadores terá duração de três meses.

– Daremos todas as condições necessárias para que vocês possam realizar bem o seu trabalho, inclusive fornecendo o transporte para as localidades do interior – garantiu o prefeito, que completou dizendo que é muito importante que os dados coletados sejam precisos.

Segundo Giovani Ferner, Cláudia Passamani e Germano Ferner, do Sistema de Controle Interno, os valores que são repassados aos municípios pelos dois maiores impostos geradores de renda, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM, da União) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, do Estado), dependem diretamente dos dados coletados pelos recenseadores e, entre os mais importantes, estão o número de habitantes e de estabelecimentos rurais. Um exemplo é o valor arrecadado por Itaqui, em outubro do ano passado, em relação ao FPM – o repasse é feito a cada 30 dias.

Como o último Censo apontou 36.361 moradores no município, Itaqui recebeu no período mencionado 1,6 (coeficiente de cálculo estabelecido para realização do rateio) do valor distribuído pelo FPM, o que equivale a aproximadamente R$ 572 mil. Se a população estivesse na casa, por exemplo, dos 37.357 habitantes apontados pelo IBGE no penúltimo Censo, o coeficiente seria de 1,8, o que geraria uma receita de aproximados R$ 643 mil, ou seja, R$ 71 mil mensais a mais para os cofres públicos do município. Em 12 meses, a soma dessa quantia chegaria a R$ 852 mil.

– Daí a importância da precisão das informações – explicou Giovani.

Fonte/Fotos: Ascom PMI