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30/09/2010 | Quinta-feira | 10h32

Governo presta contas em audiência pública na Câmara de Vereadores

Índice com gasto de pessoal está abaixo do limite prudencial previsto em lei

Por Juliano Barbosa

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI

Secretário Hamilton (D), acompanhado do chefe de gabinete Daltro Bernardes (E). Na presidência dos trabalhos, vereador Éber de Almeida (PDT)

Secretário Hamilton (D), acompanhado do chefe de gabinete Daltro Bernardes (E). Na presidência dos trabalhos, vereador Éber de Almeida (PDT)
Foto: Ricardo Cabreira/CVI

Cumprindo o que determina o parágrafo 4º do artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) – até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no parágrafo 1º do artigo 166 da Constituição Federal ou equivalente nas casas legislativas estaduais e municipais – a Secretaria da Fazenda, através do Setor de Contabilidade e do Sistema de Controle Interno, participou na manhã da terça-feira (28) de audiência pública realizada na Câmara de Vereadores. Na oportunidade, se apresentou à sociedade os números referentes ao 2º quadrimestre deste ano.

A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, intitulada Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, mediante ações em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, destacando-se o planejamento, o controle, a transparência e a responsabilização como premissas básicas.

Para dar números à responsabilidade da atual administração em relação às contas públicas, cabe ressaltar que a LRF impõe um limite máximo de despesa com pessoal de 54% do total da receita do município. O governo, neste 2º quadrimestre, atingiu o índice de 50,08%, ficando abaixo, inclusive, do limite prudencial previsto na lei – que acende o sinal amarelo –, que é de 51,3%.

Em relação à aplicação obrigatória de recursos da Manutenção e Desenvolvimento do Ensino (MDE), do Ministério da Educação, que é de 25% da receita corrente líquida, o município investiu 25,44%. Sobre as verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), onde o mínimo aplicado para pagamento da folha salarial dos professores deve ser de 60%, o governo investiu no período 85,65%. A saúde é outra área em que se deve aplicar, obrigatoriamente, um percentual da receita líquida – neste caso, 15%. E foi exatamente este o percentual investido pela administração.

Segundo o secretário da Fazenda, Hamilton Berro, houve um suparávit orçamentário de exatos R$ 4.008.316,04 no período. O valor foi utilizado para saldar o chamado 'restos a pagar', que são débitos de anos anteriores. Em 31 de dezembro de 2009, por exemplo, a dívida registrada era de R$ 5.411.247,36. Mesmo com a utilização dos R$ 4 milhões do superávit para saldá-la, ainda restou R$ 1.285.650,52 de restos a pagar, débito este registrado em 31 de agosto passado.

Confira o Relatório de Gestão Fiscal na íntegra. Basta acessar o link Transparência em Gestão/Prestação de Contas – RGF 2º Quadrimestre.

Fonte: Ascom PMI
Fotos: Ricardo Cabreira/CVI

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