Restauração do antigo prédio do Mercado Público volta a estar na pauta do prefeito
Foto: Ascom PMI

O prefeito Gil Marques Filho reuniu-se na manhã desta quinta-feira, em seu gabinete, com os membros da Comissão para Estudos do Mercado Público, responsável pela condução dos trabalhos de restauração do antigo prédio, declarado em dezembro de 2009, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE), patrimônio histórico do Rio Grande do Sul.

A comissão – representada na ocasião pelo assessor especial de Gabinete, Isaac de Oliveira, pelos secretários Augusto Seckler (Obras) e Marcos dos Santos (Cultura), pela vereadora Mara Ayub e pela arquiteta Nice Marques –, além do prefeito e da assessora jurídica Lia Mondadori, ouviram as explicações da arquiteta Magali Gonçalves, proprietária da Magali Arquitetura, de Bagé, e da também arquiteta Renata Copatti sobre a ideia inicial do projeto, que prevê para o local as seguintes estruturas: Departamento de Cultura – que é vinculado à Secretaria de Cultura; Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo; museu sobre a história do mercado; loja de souvenires; Biblioteca Municipal; Arquivo Público Municipal; espaço para exposições itinerantes; bancas para comercialização de produtos típicos da região; sala de oficinas culturais e de artesanato; Livraria Cultural; Setor de Informações Turísticas; auditório; Setor de Administração do prédio e mirante com vista para o Rio Uruguai.

A arquiteta Magali, além de trabalhar na restauração de 10 prédios históricos em Bagé durante os mandatos – 2001 a 2008 – do então prefeito Luiz Fernando Mainardi, ajudou a restaurar antigas edificações em Santa Vitória do Palmar e Candiota. Em ambas as oportunidades, foram conseguidos recursos por meio das leis de Incentivo à Cultura (LIC) e Rouanet.

Itaqui tem um projeto, elaborado em 2003, que prevê mudanças na estrutura original do prédio do Mercado Público. Mas como ele foi tombado pelo IPHAE em 2009 – o que impede a demolição ou alteração do projeto original, ficando permitido apenas o processo de restauração, desde que preserve as características originais da época em que foi construído –, o projeto de 2003 não será aproveitado.

Por isso, o prefeito convidou Magali para coordenar os trabalhos de elaboração de um novo projeto de restauração do prédio, já que a arquiteta possui longa experiência e já demonstrou ter competência, haja vista os trabalhos por ela conduzidos nos municípios já mencionados.

Tão logo seja assinado o contrato entre prefeitura e empresa, a Magali Arquitetura terá o prazo de 120 dias para entrega do novo projeto. A obra, segundo cálculos preliminares, custaria entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões.

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI