Notícias

14/07/2011 | Quinta-feira | 11h29

R$ 19 milhões deverão ser liberados até o fim do ano para obras de saneamento básico em Itaqui

Carta consulta foi encaminhada ao Ministério das Cidades solicitando o recurso a fundo perdido

Por Juliano Barbosa

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI

Prefeito Gil concede entrevista à emissora de rádio ao lado da gerente local da Corsan, Selmara Cabreira, e do secretário Hildebrando dos Santos

Prefeito Gil concede entrevista à emissora de rádio ao lado da gerente local da Corsan, Selmara Cabreira, e do secretário Hildebrando dos Santos
Foto: Ascom PMI

O prefeito Gil Marques Filho, o secretário de Relações Institucionais e Captação de Recursos, Hildebrando dos Santos, e a gerente local da Corsan, Selmara Cabreira, anunciaram em entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira, no gabinete do prefeito, o encaminhamento de carta consulta ao Ministério das Cidades para liberação de recurso para obras de saneamento no município.

No documento, enviado a Brasília no início do mês, a Corsan – conforme prevê o contrato firmado entre a estatal gaúcha e o município – solicita a liberação de recurso a fundo perdido no valor de R$ 19.006.424,44 para construção de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), duas Estações de Bombeamento de Esgoto (EBEs) e 16 km de rede coletora que irão atender em torno de 1,3 mil ligações prediais em Itaqui.

Segundo o secretário de Captação de Recursos e coordenador do Fundo Municipal de Gestão Compartilhada de Saneamento, Hildebrando dos Santos, o valor solicitado enquadra-se no Grupo 3 do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC-2) – que prevê investimentos na área de saneamento básico. Conforme Hildebrando, os R$ 19 milhões deverão ser liberados pelo Ministério até o final desse ano.

A Corsan tem prazo de dois anos para iniciar as obras da ETE, quatro anos para conclusão de 30% das obras da ETE, das EBEs e da rede coletora, e, por fim, 25 anos – prazo do contrato entre município e empresa – para conclusão de todas as benfeitorias. Cabe ressaltar que atualmente a cidade não conta com um metro sequer de rede de esgoto cloacal – formado pela água escoada pelos tanques de roupa, pias de cozinha e banheiros e descargas sanitárias.

Vale lembrar que a prefeitura está instalando tubos de esgoto pluvial – proveniente da água das chuvas, que chega ao solo e/ou telhados com as qualidades naturais adulteradas, devido à sua passagem pela atmosfera, de onde traz impurezas – em diversos bairros da cidade, totalizando 25 km de tubulação. As obras estão sendo custeadas com os R$ 3 milhões que foram ressarcidos ao município pela Corsan, quando da revalidação do contrato entre ambas as partes, no final de 2009 – o contrato está disponível para consulta aqui no site, no link da Secretaria de Relações Institucionais e Captação de Recursos.

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI