Da esq. pra dir.: Leonardo, Juvenal e prefeito Gil
Foto: Juliano Barbosa

A Secretaria Municipal da Saúde inicia agora à tarde uma força tarefa de combate à leishmaniose.

Agentes de combate a endemias serão capacitados para aplicação de produtos químicos pelo coordenador das ações de campo da Vigilância Ambiental (dengue, febre amarela, leishmaniose e doença de chagas) da 10ª Coordenadoria Regional de Saúde (10ª CRS), Juvenal Vieira.

A capacitação se dará na prática, ou seja, nos locais que serão visitados pelos agentes, que compreende uma área considerada crítica pela Saúde do município, que abrange os bairros Cohab/Britadeira e Ponte Seca.

Conforme o secretário substituto da Saúde, Leonardo Betin, num segundo momento o trabalho será estendido aos demais bairros. Serão realizadas visitas a residências e distribuídos material informativo.

– Esse é um trabalho que tem de ser realizado permanentemente. Não se trata de uma ação isolada, mas abrangente e contínua. Para nosso êxito, dependemos, e muito, da colaboração da comunidade – explica o secretário.

Conforme o representante da 10ª CRS, a situação de Itaqui é considerada delicada pela Saúde do Estado.

– Há confirmado no município um caso de internação por suspeita de contaminação por leishmaniose. O paciente, inclusive, foi transferido para Porto Alegre – informa Juvenal.

Ele e Leonardo estiveram na manhã de hoje, 31, na prefeitura, reunidos com o prefeito Gil Marques Filho. Na ocasião, expuseram ao chefe do Executivo detalhes da força tarefa. Gil gostou do que ouviu:

– Não vamos medir esforços para combater a leishmaniose em Itaqui. Daremos toda a estrutura necessária para que vocês possam trabalhar da melhor maneira possível – garantiu o prefeito.

Cuidados básicos que se deve ter em casa

>Manter o pátio limpo, sem entulhos (matéria orgânica) e fezes de animais;
>Realizar com frequência poda de árvores e arbustos;
>Manter o cão ou cães com movimentação restrita ao pátio, sem soltá-los na rua ou mantê-los dentro de casa;

A leishmaniose

A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral, causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família dos Trypanosomatidae. Trata-se de uma zoonose comum ao cão e ao homem. É transmitida pela picada do mosquito palha ou birigui, do gênero Lutzomyia (fonte: Wikipédia).