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25/06/2013 | Terça-feira | 12h31

Sindserpi sugere o pagamento da primeira parcela do 13° em duas vezes

Governo alega que momento financeiro é ruim e pensa em anistiar multas e juros de inscritos em dívida ativa para incrementar a receita

Por Juliano Barbosa

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Representantes do Executivo, Legislativo e Sindserpi durante a reunião do 13º

Representantes do Executivo, Legislativo e Sindserpi durante a reunião do 13º
Foto: Juliano Barbosa

O prefeito Gil Marques Filho reuniu-se, na manhã desta terça-feira, 25, com a direção do Sindicato dos Servidores Públicos de Itaqui (Sindserpi) e uma comitiva de vereadores. Na pauta, o pagamento da primeira parcela do 13º salário.

Na semana passada, em entrevista a emissoras de rádio, Gil afirmou que o município atravessa um momento financeiro delicado e, por isso, não teria como pagar agora a primeira parcela do 13º salário aos servidores municipais – o 13º é pago em duas vezes, sendo a primeira metade em junho e a segunda em dezembro.

Diante da declaração, a direção do Sindserpi se reuniu e decidiu formalizar uma proposta de pagamento da primeira parcela, que consiste no parcelamento do valor em duas vezes. A sugestão foi passada ao prefeito durante a reunião de hoje.

– A sugestão de vocês é interessante, só não sei se é possível de ser colocada em prática no momento, pois estamos enfrentando uma situação financeira delicada. Estamos tentando enxugar gastos de todas as formas – disse Gil.

Segundo o chefe do Executivo, a ideia é fazer com que o servidor receba o 13º salário, na íntegra, no mês de seu aniversário. A proposta entraria em vigor a partir do ano que vem.

A secretária municipal da Fazenda, Sandra Krahn, também participou da reunião. Ela reafirmou que o momento financeiro do município é ruim e que a prefeitura não pode se comprometer momentaneamente com parcelamento.

– Mas nossos esforços estão sendo direcionados para o pagamento da primeira parcela antes de dezembro – garantiu Sandra.

Segundo ela, está sendo elaborado projeto de lei que anistiará o pagamento de multas e juros do contribuinte que está inscrito em dívida ativa.

– Pretendemos fazer disso um incremento da receita do município – observou a secretária.

A prefeitura tem a receber cerca de R$ 25 milhões provenientes de contribuintes inscritos em dívida ativa, ou seja, que têm alguma dívida com o município, como débito de IPTU, por exemplo.