Secretário Porto e prefeito Gil
Foto: Ascom PMI

O prefeito Gil Marques Filho recebeu em seu gabinete na manhã desta quinta-feira (15/01), o secretário extraordinário da Irrigação e Usos Múltiplos da Água do RS, Rogério Ortiz Porto. O encontro contou ainda com as presenças de produtores rurais e representantes da agência local do Banco do Brasil.

Gil expôs ao secretário a necessidade de diminuição de custo ao produtor na hora da compra de um sistema de irrigação (pivô central) para ser utilizado na produção de plantas do seco, como por exemplo, soja e milho. Para o prefeito isso seria vantajoso tanto para o produtor, quanto para o governo estadual. A relação custo-benefício, segundo ele, se daria em curto prazo.

- Com mais maquinário no campo é natural que a produção aumente. Aumentando a produção, o governo arrecada mais. É um raciocínio simples -, argumentou o chefe do Executivo.

Segundo Rogério Porto, o Estado deixou de produzir uma quantia assustadora nos últimos 37 anos, em função da seca recorrente durante os meses de verão.

- Foram R$ 52 bilhões com soja e R$ 32 bilhões com milho -, lembrou o secretário.

O presidente da Associação dos Arrozeiros de Itaqui, Manoel Vargas Filho, sugeriu a Rogério que a Secretaria realize um estudo do que representaria na economia do Estado o uso da mesma água que se utiliza para irrigar o arroz na irrigação de outras culturas. Para o secretário, essa seria uma forma de racionalizar o uso da água.

- Essa é uma visão adequada dos senhores. A região possui uma imensa área de sequeiro. O negócio é diversificar a produção e se possível aumentá-la, com o uso de novas tecnologias -, ressaltou Rogério Porto, que ainda deu a idéia para que se apresente um projeto junto ao governo estadual que tenha como caráter o ‘uso racional da água acumulada’.

O prefeito Gil sugeriu que se elabore um plano para a região, com Itaqui, Maçambará, São Borja e Uruguaiana se unindo com o propósito de conseguir, através de um projeto bem elaborado, linhas de crédito mais acessíveis junto às instituições financeiras.

- O problema é o investimento inicial que o produtor tem que fazer. Com um custo mais baixo e financiamento mais longo, todos sairão ganhando, produtores, comunidades locais e governo -, afirmou Gil Marques Filho.

Segundo fontes do Palácio Piratini, a governadora Yeda virá no final de fevereiro a Itaqui para inaugurar o Acesso Sul. Para o prefeito, o momento ideal para fazer a entrega do projeto.

- Temos que agir o quanto antes para elaborar este documento. Vamos conversar com os demais municípios para fortalecer esse pleito tão economicamente importante, não só para Itaqui, mas para toda a região - disse o confiante mandatário.

Assessoria de Comunicação
Texto e fotos: Juliano Barbosa - 09610