O prefeito Gil Marques Filho e a vice-prefeita Claudete Machado reuniram na primeira hora da manhã desta terça-feira (8/12), secretários e assessores do governo para participarem de uma reunião com os gerentes das unidades locais da Camil Alimentos e Josapar, Carlos Scariot e Rogério Hallal, respectivamente, e com o diretor executivo da MPC Bioenergia do Brasil, Albert Ramcke. A boa nova é que a MPC começará a montar em Itaqui, a partir do próximo ano, uma usina termelétrica de geração de energia através da queima da casca de arroz. A matéria-prima será oriunda das duas indústrias de beneficiamento – Camil e Josapar –, que assinaram contrato com a MPC no último mês de junho.

A MPC Bioenergia do Brasil, com escritório em Porto Alegre, é uma subsidiária do grupo alemão MPC Münchmeyer Petersen Real State, um dos maiores grupos de fundos de investimentos privados da Alemanha, que entrou no ramo das energias renováveis em 2006 e que está executando o seu primeiro projeto na América do Sul. São Borja também ganhará uma unidade, nos mesmos moldes da de Itaqui, mas com inauguração prevista para julho de 2010. A de Itaqui começará a operar em fevereiro de 2011, em área de 11 hectares adquirida pela MPC ao lado da Josapar, na localidade denominada Sesmaria Rocha.

Com investimentos estimados em R$ 55 milhões, a Usina Termelétrica Itaqui S.A. (UTE Itaqui) terá capacidade de queima de 100 mil toneladas de casca de arroz/ano e geração de 12,3 MW/hora de energia, equivalente ao abastecimento de uma cidade de 20 mil habitantes. Essa energia será vendida por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para ser utilizada em qualquer parte do país. A UTE Itaqui ainda produzirá quantidade suficiente de cinzas para ser utilizada pelas indústrias de borracha, cimento e fertilizantes.

– O município ganhará com a geração de emprego e renda, além da arrecadação aproximada de R$ 2,5 milhões por ano através da cobrança do ICMS – informa o prefeito Gil.

Fonte/Fotos: Ascom PMI