Prefeito Gil é observado por centenas de produtores enquanto discursa
Foto: Ascom PMI

O prefeito Gil Marques Filho e o chefe de gabinete Daltro Bernardes participaram na manhã desta terça-feira, em Uruguaiana, de audiência pública promovida pela Câmara de Vereadores do município com o objetivo de cobrar das autoridades federais e estaduais ações efetivas de valorização da lavoura orizícola.

O evento, realizado em frente à sede do Poder Legislativo, na Praça Barão do Rio Branco, no Centro da cidade, reuniu lideranças políticas, representantes de entidades do setor, prefeitos e vereadores de outros municípios, além de produtores do Estado e de Santa Catarina.

Os arrozeiros estão propondo o seguinte: suspensão por 180 dias da importação de arroz dos países do Mercosul, congelamento das dívidas rurais até 31 de outubro, equalização do ICMS sobre o arroz entre os estados e pagamento do preço mínimo da saca de 50 quilos, que é de R$ 25,80 – hoje, a comercialização está sendo feita a R$ 18,00 ou R$ 19,00. O custo de produção, segundo a categoria, é de R$ 29,00. Representantes da União e do Palácio Piratini ainda não se manifestaram.

– Estamos perdendo competitividade dentro do nosso próprio país, já que o custo de produção no Mercosul é de R$ 18,00. Como se não bastasse, um trator produzido aqui custa aos brasileiros quase o dobro do valor pago pelos argentinos. Dessa forma que está não dá para continuar – discursou em cima de uma pilha de sacas de arroz o prefeito Gil. Em seguida, concedeu entrevistas para a TV Bandeirantes e o Canal 20, de Uruguaiana.

De acordo com a categoria, para que o Brasil exporte máquinas agrícolas, existe a condição de que importe arroz do Mercosul. Os arrozeiros exigem que sejam estabelecidas medidas protecionistas.

Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI