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22/06/2011 | Quarta-feira | 14h10
Tarso irá intervir por arrozeiro em Brasília
Governador prometeu abordar crise em encontro com Dilma
Por Juliano Barbosa
Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI
Depois de escutar em silêncio por uma hora as reivindicações do setor arrozeiro, em reunião no Palácio Piratini, no final da tarde desta terça-feira, o governador Tarso Genro comprometeu-se a articular junto à presidente Dilma Rousseff ações para resolver a "situação de desespero" dos produtores. Ainda nesta quarta, Tarso terá agenda com a presidente. Promessa semelhante foi feita na abertura da Colheita do Arroz, em fevereiro. Em março, Tarso levou os pleitos à Dilma, mas o investimento de R$ 1,7 bilhão não garantiu reação de preço.
– Os produtores reconhecem o esforço do governo e nós reconhecemos o escasso resultado das medidas – admitiu Tarso.
Após encontro com os arrozeiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, também ficou de reforçar os pleitos à Presidência.
Segundo o presidente da Federarroz, Renato Rocha, a prioridade, agora, é a criação de um mecanismo que pague a diferença entre o preço mínimo (R$ 25,80) e o valor de mercado (R$ 18,00). O governo também criará um grupo de trabalho para avaliar quais setores poderiam arcar com o ônus de uma possível redução de ICMS ao arroz.
Atrás de reforço político, arrozeiros também estiveram com deputados federais e estaduais na Assembleia Legislativa. Eles trouxeram o testemunho de prefeitos – entre os quais o do prefeito Gil Marques Filho, que está na Capital do Estado desde a segunda-feira –, que já começam a sentir os reflexos de uma novela que se arrasta desde 2010. Segundo Rocha, com o declínio do preço, o prejuízo do setor chegaria a R$ 1,6 bilhão.
– Nossa intenção é formar frente suprapartidária para não deixar quebrar a cadeia produtiva.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Tapes, Juarez Petry, propriedades estão demitindo.
– O problema, que era do produtor e da família dele, está atingindo o comércio dos municípios, e o ano que vem vai estourar no poder público.
Fonte: Reprodução/correiodopovo.com.br
Assessoria de Comunicação Social – Ascom PMI