Caminhada do CREAS de combate à violência contra crianças e adolescentes
Foto: Marcelo Fortunato/Nossa Época

A Secretaria do Trabalho e Assistência Social, através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS/Novos Laços), realizou no início da tarde da sexta-feira, 18, a 6ª Caminhada do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com o objetivo de chamar a atenção da sociedade itaquiense para o problema.

O evento reuniu representantes de escolas da rede municipal de ensino; do Centro de Referência de Assistência Social/Acolher; da APAE; do Hospital São Patrício; do Centro de Atenção Psicossocial/Mentes Brilhantes; dos conselhos Tutelar, Comunitário e dos Direitos da Criança e do Adolescente; dos projetos sociais Cidadão em Ação e Viva a Diferença; do ProJovem Adolescente; do Lar da Juventude São Patrício e da Fundação Venâncio Ramos da Silva.

A caminhada, recheada de cartazes, faixas e banners, percorreu a rua Independência, da Rede Vivo até a Praça Marechal Deodoro da Fonseca, chamando a atenção de comerciantes, motoristas e pedestres. A Brigada Militar escoltou os manifestantes.

Como surgiu a data

O Dia Nacional de Combate ao abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, comemorado na sexta-feira, foi instituído pela Lei Federal nº 9.970, de 18 de Maio de 2000, uma conquista que demarca a luta pelos direitos humanos de crianças e adolescentes em todo o território nacional.

Esse dia foi escolhido, porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime, conhecido como o ‘Crime Araceli’, chocou o país. Com apenas oito anos de idade, Araceli Cabrera Sanches fora sequestrada, drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

O CREAS

O CREAS/Novos Laços constitui-se numa unidade pública e estatal, que oferta vários serviços especializados e continuados a famílias e indivíduos em situação de ameaça ou violação de direitos.

O público-alvo é formado por crianças, adolescentes, idosos, mulheres, homossexuais e pessoas com deficiência, que vivenciam situações de ameaça e violação de direitos por ocorrência de abandono, violência física, psicológica ou sexual, exploração sexual e outras formas de submissão que provocam danos e agravos a sua condição de vida, impedindo-os de usufruir de autonomia e bem-estar.