Ao todo, foram coletadas 102 unidades
Foto: Reprodução/Senac São Paulo

A Associação dos Estudantes Universitários de Itaqui - São Borja (AEISB), com a colaboração da Secretaria Municipal da Saúde e do Hospital São Patrício de Itaqui (HSPI), executou, no último dia 4 de setembro, o projeto 'Doação de Sangue AEISB'.

Na ocasião, o Hemocentro Regional promoveu coleta de sange no HSPI, através de campanha realizada pelo hospital, e o sucesso do evento, segundo o administrador do HSPI, Ademar Lermen, “ocorreu devido a participação especial do projeto da AEISB” – a associação participou da campanha de forma voluntária.

– Esperamos que a nobre atitude desses jovens encontre eco nas outras campanhas de coleta de sangue em Itaqui ou em qualquer outro lugar, de forma que a solidariedade para com seu semelhante possa mostrar-se por inteira – disse Ademar em nota de agradecimento divulgada pela instituição hospitalar.

Ao todo, foram coletadas 102 unidades. Ainda de acordo com Ademar Lermen, só não foram coletadas mais unidades porque terminou o material de coleta do Hemocentro Regional. Em razão disso, foram dispensados mais de 20 potenciais doadores.

O projeto 'Doação de Sangue AEISB' teve como objetivo promover a cidadania, a dignidade e a valorização da vida na comunidade acadêmica da AEISB, envolvendo estudantes, colaboradores e familiares, sensibilizando-os sobre a importância da doação de sangue.

A AEISB é presidida pela jovem Bruna Todeschini, eleita por votação unânime em 20 de março de 2013. Conveniada com a prefeitura para o transporte de ida e volta a São Borja de alunos matriculados em instituições de ensino superior na vizinha cidade, a associação, sem fins lucrativos, tem sua sede na Rua Antônio Neto, 1185.

1,9% da população brasileira doa sangue

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doação voluntária de sangue no Brasil, atualmente, chega a 3,5 milhões de bolsas por ano. Trata-se de uma quantia considerável, que cobre grande parte da demanda, mas é inferior aos padrões recomendados pela OMS que, no caso do Brasil, seria de 5,7 milhões de bolsas por ano.

Em percentuais, 1,9% da população brasileira doa sangue. A OMS estima que, se 3% da população se tornasse doadora ao menos uma vez por ano, não haveria falta de sangue nos serviços de hemoterapia espalhados pelo país.