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09/11/2021 | Terça-feira | 17h17

Covid-19: Itaqui ajusta regras sanitárias ao protocolo da região

Por Juliano Romero Cabral

Assessoria de Comunicação Social


Foto: Divulgação / Juliano Romero Cabral

A prefeitura de Itaqui publicou, na tarde de segunda-feira (08/11), o decreto municipal nº 8.337 que trata da atualização das regras sanitárias de enfrentamento à Covid-19, conforme o protocolo da região R-03 de Uruguaiana.

Entre as mudanças, o novo texto extingue restrições de horários para atividades como restaurantes, igrejas e eventos. Neste último o Executivo deverá ser informado com sete dias de antecedência, se for realizado com até 400 pessoas não há necessidade de liberação desde que seja respeitado o prazo de notificação e siga o protocolo estabelecido no decreto vigente. Entre 400 e 800 participantes, a prefeitura deverá autorizar a sua realização.

É proibido que eventos aconteçam com mais de 800 pessoas, exceto para competições esportivas, feiras e exposições. Para eventos sociais, além da necessidade de autorização, todos os envolvidos deverão realizar “testagem de identificação do antígeno para trabalhadores/colaboradores e público, com no máximo 48 horas de execução, conforme Nota Informativa CEVS/SES nº 14/2021”.

Outra alteração é sobre a retomada das aulas presencias. Os alunos que não puderem retornar devido razões médicas deverão apresentar “atestado emitido nos últimos 30 dias constando o CID e a informação EXPRESSA de que o aluno não deve retornar as atividades escolares presenciais”.

O novo decreto está disponível em https://sapl.itaqui.rs.gov.br/norma/5557

A coordenadora do Comitê de Enfrentamento do Coronavírus e médica do município, Priscila Moreira, destaca que o aumento no número de casos não deve afetar a flexibilização das regras.

Para ela, “diante de todas as liberações, e não só as oficiais, mas também os cuidados que a população em geral vinha tomando houve um relaxamento. É natural e esperado que houvesse um aumento no número de casos. Como estamos com um índice de vacinação alto, apesar de um aumento no número de casos, não significaram aumento de internações e nem de óbitos”, relatou.